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 Battlefield: Bad Company 2

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Jose Pinto
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MensagemAssunto: Battlefield: Bad Company 2   Battlefield: Bad Company 2 Icon_minitimeDom Mar 28, 2010 6:10 am

Bad Company está de volta em grande forma, melhorando em todos os aspectos a experiência criada para o primeiro jogo da série.

A DICE e a Electronic Arts voltaram à carga com mais uma dose de Bad Company, FPS que se apresenta com uma experiência multiplayer de luxo e de uma incursão solitária repleta de bons momentos. Uma excelente opção para quem já esteja farto de Modern Warfare 2.

Em termos de argumento, é imediatamente notório que o estilo mais cómico do primeiro Bad Company foi aligeirado, ou seja, apesar do ritmo de graçolas ainda ser elevado, os acontecimentos que envolvem esta segunda parte assumem um tom mais sério.

Naturalmente que voltamos a controlar Preston Marlow, um dos elementos da infame Bad Company, que agora tem como missão tentar evitar que uma mítica arma de destruição massiva vá para às mãos erradas. Tudo isto acontece num futuro próximo, durante o regresso da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a Rússia, na companhia dos incontornáveis camaradas de armas Sweetwater, Haggard Jr. e Redford.

Sem revelarmos muito, digamos que o jogo tem início de forma excelente, graças a um primeiro nível que agarra de imediato à história. Infelizmente, com algumas excepções, os acontecimentos seguintes não conseguem fazem justiça à cena de abertura, facto que oferece um sabor extremamente genérico e linear aos eventos relatados. Pouco épico, portanto.

Em termos de longevidade, a incursão solitária garante cerca de seis horas de acção, o que está longe de ser muito. Basicamente, segue as pisadas de Modern Warfare 2. De qualquer maneira, convém referir que não faltam armas para serem desbloqueadas, o que oferece condimentos para uma segunda ou mesmo terceira jornada através da aventura solitária, para todos aqueles que gostam da atingir a perfeição.

No que toca à mecânica, naturalmente que todo o destaque vai para o nível de destrutividade dos cenários, a imagem de marca do franchise Bad Company. Esta característica é responsável por oferecer um elevadíssimo ritmo de acção ao shooter, obrigando o jogador a movimentar-se constantemente, especialmente nos momentos onde tem pela frente inimigos munidos com RPGês ou dentro de veículos blindados.

Apesar de grande parte das protecções poderem ser destruídas, não deixam de dar sinal de si partes dos cenários surrealmente indestrutíveis. Por exemplo, num determinado moment tivemos de fugir de trás de uma parede reduzida a pó por um tiro de canhão, para nos protegermos junto à carroçaria de um carro que resistiu a tudo quanto era explosão. Estranho. E momentos como este há vários. Ou seja, nunca se sabe aquilo que poderá servir ou não de escudo.

Mas entre o deve e o haver, o nível de destruição é realmente espectacular em Bad Company 2, sendo possível transformar uma selva num mero descampado, derrubando-se as árvores à base do tiro. Isto para além de muitos inimigos poderem ser aniquilados graças a derrocadas por nós realizadas. Fantástico.

Em termos de inteligência artificial, os nossos camaradas de armas apresentam-se em boa forma, cumprindo bem as suas funções, ajudando-nos da forma certa no campo de batalha. De notar que sofrem do síndroma da invencibilidade, pois nunca caem por terra, mesmo encontrando-se no epicentro de explosões ou após terem sido crivados de balas.

Quanto aos adversários, variam entre o inteligente e o burro, dividindo-se entre aqueles que se protegem, atacando estrategicamente, e os que não reagem de forma alguma no momento em que, à distância, brindamos o seu colega do lado com um bem aplicado tiro entre os olhos.

A quantidade de armas à disposição é magnífica, havendo um pouco de tudo para todos os gostos e situações. Muitos bons são também os momentos em que conduzimos veículos, que para além de variados apresentam uma boa jogabilidade. E até nem falta uma graçola enviada na direcção de Modern Warfare 2, com uma das personagens a referir que os snowspeeders são para "pussies".

Como é habitual do género, presentes estão várias situações onde somos colocados dentro de um helicóptero, situações essas dedicadas ao estilo on-rail shooting, ou seja, apenas comandamos a mira da arma e os disparos. E diga-se que são espectaculares, facto que muito deve à delícias que compõem dos cenários sobrevoados.
Uma palavrinha na direcção do design dos níveis, que variam entre caminhadas lineares e momentos em espaço aberto que podem ser lidados das mais variadas formas, sendo muitas as formas possíveis para se ultrapassar as dificuldades.

Mas se o modo single-player é engraçado, o multiplayer presente é excelente. Portanto, trata-se de um Battlefield em todo o seu esplendor, ao ponto de nos ter conseguido fazer esquecer Modern Warfare 2.

Contem com modos que vão do rápido Squad Deathmach (o nome diz tudo), passando pelos demorados confrontos de Rush (atacar e defender partes de vastos cenários, nos quais não falta a presença maciça de veículos), até Conquest (o velho clássico do franchise Battlefield). Pode dizer-se que são poucos mas bons.

Naturalmente que em todos eles há que destacar o facto da destruição dos cenários ser parte integral da estratégia de ataque e defesa, estratégia essa toda ela baseada no bom trabalho de equipa. Isto porque cada jogador poderá escolher a classe que mais lhe agrada, indo do engenheiro, passando pelo médico, até ao soldado de campo e ao mestre dos ataques surpresa. Cada uma vem acompanhada pela possibilidade de utilização de armas e gadgets específicos, possibilitando que uma equipa bem balanceada e coordenada atinja vitória atrás de vitória.

À boa maneira do jogo da Infinity Ward, as acções em campo resultam em aumentos de experiência, permitindo o acesso gradual a novas armas e perks. Convém referir que as subidas de escalão acontecem mais lentamente do que nos dois Modern Warfare, o que poderá irritar os mais apressados.

Sem qualquer margem para dúvidas, Bad Company 2 traz consigo uma experiência online absolutamente recomendável, sendo o ponto mais forte do jogo. Só é pena que não tenha sido incluído um modo cooperativo, o que não deixa de ser um desperdício.

Em termos gráficos, as melhorias introduzidas pela DICE no motor Frostbite são responsáveis por fornecerem um visual que impressiona muito, não faltando cenários de um detalhe verdadeiramente soberbo. Naturalmente que as estrelas de serviço são os efeitos visuais, especialmente os respeitantes às partículas que acompanham as destruições. Uma palavrinha também na direcção da elevadíssima qualidade dos efeitos de luz e sombra.

Pela negativa, deparámos com diversos bugs que deixaram inimigos abatidos suspensos no ar e outros que continuavam a mexer-se incansavelmente após terem ido ao encontro do Criador, como se sofressem de epilepsia post mortem.

A sonoplastia não destoa da elevada excelência gráfica, sendo composta por sons de guerra perfeitos, um bom acompanhamento musical e por diálogos digitalizados bem interpretados.

Conclusão, Battlefield: Bad Company 2 é um dos bons shooters ao serviço da actual geração de consolas, especialmente no que toca ao online. Definitivamente, uma boa opção para quem já esteja um pouco cansado de Modern Warfare 2.
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