GAMES TUGA & BR
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.



 
InícioÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 God of War III

Ir para baixo 
2 participantes
AutorMensagem
Jose Pinto
Admin
Admin
Jose Pinto


Mensagens : 580
Data de inscrição : 29/12/2009
Idade : 48

God of War III Empty
MensagemAssunto: God of War III   God of War III Icon_minitimeQui Mar 25, 2010 1:20 pm

Apenas e só... um dos melhores jogos de acção alguma vez feitos.

Após três longos anos de dolorosa espera, a conclusão da trilogia God of War chegou à PlayStation3. E a espera compensou. Muito. Completamente. Isto porque é um facto indesmentível que estamos perante um dos melhores jogos de acção de sempre. Um capítulo final em todos os sentidos memorável.

Começando pelo argumento, a acção inicia-se imediatamente após o final do segundo jogo, com os titãs a escalarem o Monte Olimpo. É a recta final da vingança de Kratos, formada por uma elevada quantidade de voltas e reviravoltas.

Sem revelarmos muito, digamos que é aquilo porque todos os fãs da saga esperavam. Ou seja, não deixa qualquer ponta solta, respondendo a todas as perguntas deixadas em aberto ao longo da jornada do Fantasma de Esparta. Portanto, é o real final da excelente história que teve início no primeiro God of War. Fantástico.

Como a aventura tem início nos momentos que se seguem à conclusão de God of War II, a acção abre com Kratos a ser transportado por Gaia na subida ao Monte Olimpo, com os combates a decorrerem no gigantesco corpo, em constante movimento, da titã.

E que não haja qualquer dúvida que se trata de uma das melhores aberturas que alguma passou por um vídeojogo, composta por cerca de quarenta minutos, durante os quais o elevado ritmo da acção é constantemente acompanhado por um arrebatador deslumbre visual. Épico? Absolutamente! Magnífico? Sem dúvida!

Infelizmente, contávamos que a presença dos titãs fosse mais um pouco mais assídua. Não é caso. Obviamente que após o contacto inicial com o jogo voltam a marcar presença no ecrã, mas a realidade é que grande parte da aventura decorre em corredores, salas e locais similares, longe do corpo das gigantes criaturas, o que não deixa de ser uma pena.
Mas que não se pense que a espectacularidade é pouca. Longe disso. Muito, muito longe disso. Raros são os momentos em que esta delícia vinda da Santa Monica Studio não deslumbra, apesar de, algumas vezes, serem notórias texturas em baixa resolução.

Na verdade, estamos perante de uma das obras graficamente mais fabulosas da geração de consolas HD, apresentando uma escala visual nunca antes vista, através de cenários de cortar a respiração. Portanto, faz total justiça a uma história que envolve os deuses do Olimpo.

Uma palavra na direcção do detalhe das personagens, que assim se tornam em puro mel para os olhos. Naturalmente que Kratos é a estrela de serviço, sendo impossível não se ficar impressionado com o fantástico nível de pormenores que forma o seu corpo.

Quanto a inimigos, têm mesmo de ser vistos... especialmente no momento em que levam com as míticas e incontornáveis estocadas finais. Digamos que chegam a ser deliciosamente, e explicitamente, repelentes.

Vísceras de fora, pescoços rasgados, chifres nos olhos, dedos que perfuram globos oculares, tudo sempre acompanhado por hectolitros de sangue hiper-realista, sangue esse que vai sujando o corpo do herói consoante as suas acções. Totalmente para um público adulto, obviamente. Os efeitos visuais assumem o estatuto de cereja no topo do bolo.

As cenas cinemáticas são realizadas com o próprio motor de jogo, sendo a sua qualidade de tal forma elevada que, por vezes, dá a sensação que se está a assistir a cenas em CGI. Fabulosas.

Imaculada é a construção de cada um dos níveis apresentados, se bem que alguns ângulos de visão compliquem um poucos os saltos que necessitam de ser dados, isto porque a câmara de jogo volta a ser controlada pela consola.

Este facto é especialmente chato se tivermos em conta a espectacularidade dos ambientes de jogo, ou seja, apetece parar um pouco para se rodar a câmara à volta dos cenários, para se observar os pormenores criados. Tristemente, isso não é possível, o que não deixa de ser um desperdício.

Todo o esplendor gráfico é acompanhado por uma sonoplastia soberba, como é habitual no franchise. As músicas são tão épicas quanto os acontecimentos relatados, dando sinal de si com o volume certo nos momentos correctos. Os efeitos oferecem ainda maior brutalidade às acções de Kratos.
Por fim, não faltam diálogos digitalizados excelentemente interpretados, sendo conveniente referir que a Sony Entertainment Portugal foi responsável por mais uma boa dobragem. Mas God of War deve ser jogado no original, com legendas em português, pois não há forma de se substituir as vozes de T.C. Carson (Kratos), Linda Hunt (Gaia) e Michael Clarke Duncan (Atlas), só para vos darmos alguns dos muitos exemplos possíveis. É um facto incontornável.

Passando para a mecânica, digamos que quem tiver passado pelos GoW anteriores irá sentir-se imediatamente em casa. Como se tivesse jogado ontem o terceiro capítulo. Isto porque a base das movimentações e ataques de Kratos é praticamente a mesma, sendo complementada por novidades que rapidamente são integradas naquilo que já era conhecido. Como resultado, o que era muito bom ficou ainda melhor.

Como não poderia deixar de ser, de volta estão as sequências de golpes capazes de derrotar o mais resistente dos deuses. Obviamente que novas armas vão sendo obtidas no decorrer do jogo, armas essas que vão sendo sujeitas a melhorias conforme se vai gastando as almas amealhadas. As tais almas são arrecadadas consoante se derrotam adversários e se abrem as arcas da praxe. Os referidos ugrades trazem consigo novos e mais devastadores golpes, como é habitual.

As tais armas, e alguns objectos de eleição, são obtidos após a derrota dos bosses de serviço, duelos esses de uma criatividade magnífica, acreditem. Queremos com isto dizer que muitos deles estão para além do simples atacar e escapar a ataques, fornecendo situações tão diferentes quanto cinematográficas. E mais não dizemos para não estragarmos o prazer da descoberta.

No início, as novidades introduzidas na mecânica podem parecer apenas como pequenos bónus, mas rapidamente transformam-se em partes integrantes dos ataques de Kratos. É o caso do movimento das lâminas que puxa até nós os mais incautos dos adversários ou que nos leva até eles de pés em riste.

Digamos que é essencial, tendo em conta a quantidade absurda de inimigos que constantemente rodeiam o herói. O mesmo pode ser dito da possibilidade de se utilizar as monstruosidades mais pequenas como aríete, atirando-se violentamente ao chão quem se encontre à frente da corrida do espartano.

Também novas são as magias inerentes a cada arma, magias essas visualmente esplendorosas e com bons resultados no que respeita aos duelos. Mais um grande complemento para o nível de violência de Kratos.

Continuando com as novidades, agora é possível trocar-se de arma em tempo real, mesmo durante as sequências de ataques, pressionando-se uma das direcções da d-pad ou clicando-se em simultâneo em L1 e X. Esta característica é de enorme utilidade, pois não são poucas as vezes em que no mesmo cenário encontram-se inimigos que são mais facilmente derrotados com diferentes tipos de objectos de destruição. Muito, muito bom.

Como referimos atrás, de volta estão as estocadas finais em QTE, durante as quais é necessário pressionar-se o botão correcto durante num curto período de tempo. Para além de serem mais brutais e explícitas do que nunca, apresentam-se agora com ângulos de câmara absolutamente cinematográficos. Fabulosas!

Naturalmente que também não faltam momentos ao bom estilo das plataformas, sendo alguns deles atormentados pelo facto de não se poder controlar a câmara de jogo. De qualquer maneira, este senão não é grave, tratando-se apenas de um senãozinho.

Os enigmas voltam a marcar presença, não sendo necessário dar grande uso às células cinzentas para que sejam resolvidos. Ligeiramente irritante é o facto de termos de colocar Kratos na posição correcta, quase ao pixel, para conseguirmos rodar determinadas alavancas ou abrir cofres, problema que já atormentava os anteriores episódios do franchise. Também aqui, não é nada de muito grave... mas poderia ter sido resolvido.

Em termos de longevidade, o modo normal de dificuldade fornece perto de uma dezena de horas de jogo. Apesar de não ser muito, é certo e garantido o embarque numa segunda e terceira incursão pela aventura, dando-se uso a níveis de dificuldade mais elevados.

Também é necessário referir o modo Desafios fica acessível quando se termina o jogo pela primeira vez. Um clássico do franchise, no qual se tem de cumprir determinadas exigências para se passar ao nível seguinte. Como bónus, os cenários de jogo escondem indumentárias com as quais se personaliza o visual de Kratos. Igualmente presentes estão vídeos dedicados ao desenvolvimento da obra. Ou seja, contem com uma agradável quantidade de extras.

Conclusão, God of War III é um jogo de eleição. Um dos melhores títulos de acção alguma vez feitos. Uma das melhores obras da actual geração de consolas. Sem margem para dúvidas... essencial. Muito. Totalmente! Amámos. E vocês também irão amar.
Ir para o topo Ir para baixo
https://jogostuga-br.forumeiros.com
Cristiano_Rafael
Moderador
Moderador
Cristiano_Rafael


Mensagens : 161
Data de inscrição : 29/12/2009
Idade : 38
Localização : BRAZIL

God of War III Empty
MensagemAssunto: Re: God of War III   God of War III Icon_minitimeDom Mar 28, 2010 11:27 am

O meu esta para chergar kkkkk essencial bounce
Ir para o topo Ir para baixo
 
God of War III
Ir para o topo 
Página 1 de 1

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
GAMES TUGA & BR :: COMUNIDADE :: CRITICAS & ANALISES-
Ir para: